Café: Bolsa de Nova York volta a cair nesta 5ª feira e março/16 chega a US$ 1,14/lb

11/02/2016

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve queda nesta tarde de quinta-feira (11). Os principais vencimentos exibem perdas acima de 40 pontos, estendendo a queda das últimas sessões em meio à influência do financeiro nos negócios e com o esvaziamento nos mercados do Brasil e do Vietnã, com feriado em ambos os países.

Por volta das 12h32, o vencimento março/16 tinha 114,35 cents/lb com queda de 40 pontos, o maio/16 registrava 116,35 cents/lb com recuo de 50 pontos. O contrato julho/16 tinha 118,30 cents/lb com baixa de 50 pontos, enquanto o setembro/16 operava com 120,20 cents/lb e 45 pontos de desvalorização.

Segundo analistas, o mercado busca direcionamento após chegar ao patamar de US$ 1,15 por libra-peso no início da semana. O avanço do dólar ante o real também acaba sendo um fator de pressão para os preços do café nesta quinta-feira. Às 12h20, a moeda norte-americana subia 0,81%, vendida a R$ 3,9676 em meio ao ambiente de aversão ao risco nos mercados globais e queda do petróleo. Com o dólar mais valorizado ante o real as exportações ganham fôlego.

Informações de agências internacionais também dão conta que o mercado repercute os prêmios pagos pelo café arábica e robusta, o que apontaria uma queda nos estoques certificados da ICE, disserem operadores. Um corretor informou à Reuters que caso as cotações do robusta subissem entre US$ 100 e 150 por tonelada, as vendas vietnamitas entrariam em ação, mas o produtor do país está fora do mercado por conta do feriado do ano novo lunar (Tet).

No cinturão produtivo do Brasil, as chuvas continuam sobre áreas produtoras do norte do Paraná e interior de São Paulo, aponta a Somar Meteorologia. No mercado físico poucos negócios acontecem nesta quinta-feira com os envolvidos ainda em ritmo de carnaval. Na quarta-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 482,28 e queda de 2,93%.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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